Compasso e Esquadro

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sexta-feira, 8 de agosto de 2014

Adeus valente covarde por cobres.

Foto:
isiseasdeusasegipcias.blogspot.com
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Adeus valente covarde por cobres

foi dele ciumes e arrogância minha grande sorte
um tanto como tantos cruzei e nada fraterno presente
apontei com esperança estrelas leste, sul, oeste e norte
ele traiçoeiramente tapava a unhas e dentes meu oriente

não soube do celeste distinguir a vida transporte não morte
desdenhou força do amor fraterno e não plantou semente
e em dores doutros covardemente fez riqueza de porte
mas o verdadeiro fraterno germinou e derrotou falso valente

ainda que meu amor por desilusão um dia partiste triste sem volta consorte
por este falso amigo que como a tantos aos verdadeiros a ela só trai e mente
mas hoje viu frutos de sua desdenhada semente fraternal nascer um amor aporte
e vendo nada valia seus portes tenta escuridão a luz covardemente

não aprendeu que na caminhada o sábio é o verdadeiro forte
e que suas ciladas nas estradas o levaram a aparência ao nada e somente
enquanto ao amor doutro que agiste rasteiro como uma cobra-da-morte
por mais distante que o afastaste ainda é belo e guardado no coração divinamente

a mim os amigos verdadeiros me vieram por merecimento a lealdade nobre
minha querida ainda que longe de meus braços e abraços ama a mim para sempre
e tal falso amigo que amantes separou por mais e mais cobres agora sabes que é pobre
descobriu tarde que fraternidade não se compra, é como quem ama, leal e independente

José da Mota

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