Tenho dito; vida, é, morte, é, vida.

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Tenho dito; vida, é, morte, é, vida

até pediria não se vá meu irmão a vida é bonita

viva feliz eterno aprendiz nesta dádiva infinita

o batidão deste e outros sofrimentos é dela, vida

mais um é o mistério de sua e tantas partidas

é reflexão tristeza alegria à nunca definitiva ida

donde tentam nos impor um normal natural 

e tirar o divino sobre-humano sobrenatural

seu tijolo astral como dos outros ficarão

para o Arquiteto Universal à realeza sua trolha passar

o lamento humano a mim diz à qualquer não vá

pois na alegria de meu viver pedaços se vão sei lá 

pra um donde tão distante de meu nobre coração

ficam saudades de Netos Motas Franças 

Rezendes Carvalhos Campos Santanas

vão antes de nós prontos a dizer tanto o tanto que os ama

agora, é viver buscar ser feliz neste batido doce e amargo

há! A vida, a evitar morte vida noutro lugar belo e calmo

és real e ilusão, liberdade, fraternidade e igualdade a criação

o viver desde então é buscar ser feliz quase fugido da mão

dos bons tempos na Terra ao estelar reencontro imaginando

lendo livro da vida sob fogo, terra, ar e água até ida, cantando

e deixar as mentirosas histórias de falso amor e ódio registradas

nos livros de mortes e vidas inventadas a proveito próprio por mente humana

pois nas trilhas astrais seguirei seus caminhos a mim dados por sinais

sabendo que aqui na Terra sempre ficarão e virão outros poucos Reis Reais

José da Mota.