Compasso e Esquadro

Compasso e Esquadro

quinta-feira, 29 de maio de 2014

A dor sem fim! 1 de 4. Tragédias e, infelizmente para mim, fatalidade.

comunidadealiancaeterna.blogspot.com
Por José da Mota.
Comentário meu no Blog de Eduardo Guimarães para a postagem:
 “CARTAS DA FILHA E DESENHOS DO NETO DE GENOINO PASSAM POR CENSURA PRÉVIA NA PAPUDA”
Estimados Senhores Eduardo Guimarães e Miruna Genoino partilho da dor de ambos, com diferenças e me explico, logo após dizer que também solidarizo avós, pais e filhos que viram seus entes queridos correndo risco de morte ou partindo desta vida, ou em casos, muitos deles massacrados por guerras embasadas em fundamentos cruéis como foi no caso do holocausto, da rebelião na Síria, Afeganistão, Palestina e etc.
Voltando às dores, de minha seguinte história doída, explico as diferenças:
residenciasantamonica.blogspot.com
Era uma vez uma menina de nove anos que se chamava Maria Clara e se destacava na escola, adorava artes, caseiras. Desenhava, escrevia estórias ilustradas com seus desenhos, dedilhava violão ganho da Tia Martha e fez aulas deste instrumento. Em plena saúde e explodindo de energia e alegria.
Mas em um domingo, e aqui há semelhança com o que o Sr. Guimarães e família passam, com minha torcida para que tudo ocorra bem. Diferentemente do caso da Senhora Miruna Genoino, em semelhança, mas que também torço por um final feliz e vou detalhá-lo em busca de uma solução com um apelo verossímil. Porém, depois que concluir a história de minha amada sobrinha, que cresceu próxima de mim e sempre me recebeu com abraços e sorrisos carinhosos. Existem os tios avós, irmãos dos avós, neste considero-me um avô tio, porque a Kaká como carinhosamente é chamada, é filha do meu irmão caçula, temporão, bem mais moço do que eu e a maioria dos irmãos. Chego aqui à semelhança com o Senhor Eduardo Guimarães, e, torço do fundo do coração que só fique nela.
Neste certo domingo, dito acima, em setembro caso não me confundo porque a dor é tamanha que nem me esforço para buscar tal lembrança.
A Kaká estava estudando em seu apartamento com o auxílio de sua avó e o atrapalho de seu irmão caçula, o carismático Mateus, de 3 ou 4 anos na época.
Kaká estudava em seu quarto, fazia um trabalho de português para entregá-lo na segunda-feira, era manhã quase hora do almoço. Ia e vinha de 5 em 5 minutos para pedir auxílio de sua avó, minha mãe. Queria saber onde faltava uma vírgula, punha um ponto, mudava de parágrafo, usava uma letra maiúscula em um nome próprio que havia esquecido e ou no início de alguma frase, e, etc.
grecovol.cl.tripod
Neste vai e vem da Kaká, um tanto elétrica e aflita porque era preocupada com a qualidade de seus estudos, por conta própria, de repente há uma demora um tanto acima do normal. E minha mãe ouviu um estranho barulho, de quem caía no chão. Correu para o quarto da neta, juntamente com o espirituoso Mateus, e, encontram a Kaká, caída ao chão. No corre-corre entre hospital, coma induzido e coma natural, CTI isolada, visitas de parentes, amigos, espíritas, padres, pastores, médicos, enfermeiros, aparelhos para respiração artificial, controle de batimento cardíaco e temperatura, investigação da causa do acidente; virose ou outra causa. Passaram se quatro dias que pareceu uma eternidade, envelhecemos, eu e toda a minha família, no mínimo mentalmente além de algum tanto fisicamente, uns quarenta anos. 
www.cantodapaz.com
Porque naquele quarto dia, Kaká nos deixou nesta vida, para sempre. Engasgo neste momento, pois evito ao máximo falar sobre este assunto e jamais havia escrito uma linha sequer sobre esta tristeza profunda que me acomete. 
Ela, minha sobrinha, tinha aneurisma cerebral congênito e não sabíamos, é raro e a medicina ainda não tem o hábito, ou, tecnologia, suficientes para diagnosticá-lo a tempo. 
Quando... Não quero entrar em detalhes.
Fica neste aqui, estimado Senhor Eduardo Guimarães, minha sincera solidariedade e torcida para que o senhor e família voltem para casa com corações aliviados, em paz.
Para a Senhora Miruna Genoino explico a diferença e clamo aos internautas por solidariedade, em uma corrente baseada na história, nos fatos e contra o que vem sendo literalmente uma sentença ou pena, de morte. Logo mais em meu segundo comentário, no: “A dor sem fim!” 2 de 4.

José da Mota.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Para sua segurança guardando aprovação do moderador.