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Por José da Mota.
Comentário meu no Blog de Eduardo Guimarães para a postagem:
Comentário meu no Blog de Eduardo Guimarães para a postagem:
“CARTAS DA FILHA E DESENHOS DO NETO DE GENOINO
PASSAM POR CENSURA PRÉVIA NA PAPUDA”
Estimados Senhores Eduardo
Guimarães e Miruna Genoino partilho da dor de ambos, com diferenças e me
explico, logo após dizer que também solidarizo avós, pais e filhos que viram
seus entes queridos correndo risco de morte ou partindo desta vida, ou em
casos, muitos deles massacrados por guerras embasadas em fundamentos cruéis
como foi no caso do holocausto, da rebelião na Síria, Afeganistão, Palestina e
etc.
Voltando às dores, de minha
seguinte história doída, explico as diferenças:
Era uma vez uma menina de nove
anos que se chamava Maria Clara e se destacava na escola, adorava artes,
caseiras. Desenhava, escrevia estórias ilustradas com seus desenhos, dedilhava violão
ganho da Tia Martha e fez aulas deste instrumento. Em plena saúde e explodindo
de energia e alegria.
Mas em um domingo, e aqui há semelhança
com o que o Sr. Guimarães e família passam, com minha torcida para que tudo
ocorra bem. Diferentemente do caso da Senhora Miruna Genoino, em semelhança,
mas que também torço por um final feliz e vou detalhá-lo em busca de uma
solução com um apelo verossímil. Porém, depois que concluir a história de minha
amada sobrinha, que cresceu próxima de mim e sempre me recebeu com abraços e
sorrisos carinhosos. Existem os tios avós, irmãos dos avós, neste considero-me
um avô tio, porque a Kaká como carinhosamente é chamada, é filha do meu irmão
caçula, temporão, bem mais moço do que eu e a maioria dos irmãos. Chego aqui à
semelhança com o Senhor Eduardo Guimarães, e, torço do fundo do coração que só
fique nela.
Neste certo domingo, dito acima,
em setembro caso não me confundo porque a dor é tamanha que nem me esforço para
buscar tal lembrança.
A Kaká estava estudando em seu
apartamento com o auxílio de sua avó e o atrapalho de seu irmão caçula, o
carismático Mateus, de 3 ou 4 anos na época.
Kaká estudava em seu quarto,
fazia um trabalho de português para entregá-lo na segunda-feira, era manhã
quase hora do almoço. Ia e vinha de 5 em 5 minutos para pedir auxílio de sua
avó, minha mãe. Queria saber onde faltava uma vírgula, punha um ponto, mudava
de parágrafo, usava uma letra maiúscula em um nome próprio que havia esquecido
e ou no início de alguma frase, e, etc.
Neste vai e vem da Kaká, um tanto
elétrica e aflita porque era preocupada com a qualidade de seus estudos, por
conta própria, de repente há uma demora um tanto acima do normal. E minha mãe
ouviu um estranho barulho, de quem caía no chão. Correu para o quarto da neta,
juntamente com o espirituoso Mateus, e, encontram a Kaká, caída ao chão. No
corre-corre entre hospital, coma induzido e coma natural, CTI isolada, visitas
de parentes, amigos, espíritas, padres, pastores, médicos, enfermeiros,
aparelhos para respiração artificial, controle de batimento cardíaco e
temperatura, investigação da causa do acidente; virose ou outra causa. Passaram
se quatro dias que pareceu uma eternidade, envelhecemos, eu e toda a minha
família, no mínimo mentalmente além de algum tanto fisicamente, uns quarenta
anos.
Porque naquele quarto dia, Kaká nos deixou nesta vida, para sempre. Engasgo
neste momento, pois evito ao máximo falar sobre este assunto e jamais havia
escrito uma linha sequer sobre esta tristeza profunda que me acomete.
Ela, minha
sobrinha, tinha aneurisma cerebral congênito e não sabíamos, é raro e a
medicina ainda não tem o hábito, ou, tecnologia, suficientes para
diagnosticá-lo a tempo.
Quando... Não quero entrar em detalhes.
Fica neste aqui, estimado Senhor
Eduardo Guimarães, minha sincera solidariedade e torcida para que o senhor e
família voltem para casa com corações aliviados, em paz.
Para a Senhora Miruna Genoino
explico a diferença e clamo aos internautas por solidariedade, em uma corrente
baseada na história, nos fatos e contra o que vem sendo literalmente uma
sentença ou pena, de morte. Logo mais em meu segundo comentário, no: “A dor sem
fim!” 2 de 4.
José da Mota.
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