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Ainda não sou Maçon da Maçonaria
humana, por falta de sabedoria até então, mas nasci membro da Maçonaria Divina.
Isto está em meu coração e que venha esta condição alcançada ainda nesta vida.
Copiado da Internet em uma das
minhas tantas buscas, também em sites da Maçonaria.
À GLÓRIA DO GRANDE ARQUITETO DO UNIVERSO.
Universi Terrarum Orbis Architectonis ad Gloriam Ingentis - Ordo ab Chao.
Supremo Conselho do Gr:.
33 do R:. E:. A:. A:.
José Melquíades da Rocha.
TRABALHO DO GR:. 7.
Justiça e Sabedoria.
Diz a lenda do G:. 7 que logo após a morte de Hiram Abi, Salomão
instituiu um Trib.:
com a finalidade de continuar fazendo Justiça aos OObr:., decidindo suas queixas, bem
como, as apelações de sentenças proferidas pelos T- Trib:. Inferiores, cuja Justiça era distribuída igualmente
aos
hebreus e aos fenícios; razão porque, a Moral deste G:. é “Justiça igual para todos.”
Assim, para termos um
entendimento melhor desta grande lição, seria conveniente
que tivéssemos também, uma noção do significado
da palavra
justiça, o que não é fácil, face à complexidade de sua conceituação.
Se perguntarmos o que é um automóvel, apesar da infinita variedade de marcas e modelos, qualquer um saberá responder com facilidade
o que é um
automóvel. Todavia, se perguntarmos o que é justiça, nem mesmo os operadores
do Direito terão facilidade de dar uma resposta justa e perfeita.
Em pricípio, a Justiça consiste em
dar
a César o que é de César.
Mas, o que é de César? Para respondermos o que é de César, dependemos
de um julgamento. E, estará correto o julgamento que for procunciado
a respeito do que
pertence a César? Haverá consenso universal a respeito do julgamento?
Para aqueles que considerarem injusto o julgamento, não houve Justiça.
Outro princípio de Justiça, que inclusive consta no artigo 5º de nossa Constituição Federal, é o de que: “Todos são iguais perante a lei.” Ou seja, a lei é igual para todos. Mas, para vermos o quanto é ilusória essa afirmativa, tomemos o
seguinte exemplo:
Em
um campo, a bola é igual perante os 22 jogadores, assim como os 22 jogadores
são igauis perante a bola. Todavia, sabemos que a bola costuma ser mais “igual” perante alguns jogadores que alacançam
os degraus da fama.
Entre os homens, no que se refere à Justiça, não é diferente: Há os que
sabem se defender, o que implica
muitas vezes, na
escolha
de um
bom defensor. E, sabendo-se que a distribuição da Justiça é função do Estado por meio de seus Tribunais, a exemplo do que fêz Salomão; e sabendo-se também que o
Tribunal, seja ele
singular ou coletivo, só pode decidir conforme a prova dos autos,
vence aquele que melhor souber produzir ou conduzir a prova de seu Direito.
Logo, este pode parecer “diferente” perante a
lei, ou a lei pode
parecer “diferente” perante
ele, quando na realidade, nem um nem outro foi “diferente”,
apenas a condução
do processo, a condução da defesa foi diferente, produzindo assim, Justiça ou Injustiça, pois esta é sempre produto do homem, razão porque ela
tem
sempre as mesmas qualidades ou os mesmos defeitos deste.
É comum, depois de uma decisão judicial, ouvir dizer que este ou
aquele foi injustiçado; o que é bem possível. Mas também
é bastante possível
que este ou aquele não foi injustiçado, mas sim, mal defendido.
Além disso, sabendo-se que a Justiça destina-se a apaziguar
o convívio social, devemos observar que a história consagra de épocas em épocas, certos valores culturais que alteram entendimentos seculares, nos causando sérias dificuldades para entendermos o que é justo ou injusto. Veja-se, por exemplo, o que ocorre em nossos dias no que diz respeito à ecologia, ao homo sexualismo e aos pre-conceitos raciais. Estes temas avolumam-se
em nossos Tribunais e os nossos Julgadores estão tendo dificuldades para dizer, nestas questões, o que é Justo ou I n- justo. E, toda e qualquer decisão que proferem, seja em qualquer sentido, é sempre motivo de grande insatisfação por boa parte da sociedade.
No mundo todo é generalizado o clamor por uma Justiça eficiente
para solucionar satisfatoriamente
os infindáveis litígios. Mas, por mais que se esforcem os juristas e legisladores, a insatisfação social tem sido generalizada e permanente. E assim é porque as velhas e arraigadas concepções evoluíram para a democracia e a república, incluindo entre os deveres do Estado, o de tornar efetivos os direitos fundamentais.
Essa constante evolução implica também na constante elaboração de
novas leis que por vezes são injustas ou mal elaboradas, alem das
leis ultrapassadas no tempo que não foram atualizadas, revogadas ou substituídas,
sendo, pois, em alguns casos, a própria lei a consagração da Injustiça.
Na linguagem jurídica, Justiça significa aquilo que é feito segundo as normas do Direito, ou seja, segundo o que estabelece a lei. É a prática do justo ou da razão. Diz-se que os Romanos consideravam a Justiça em grau tão elevado que,
para eles, ela
era
a “vontade constante e perpétua de dar a cada um o que é seu.”
Não podemos pensar que essa vontade dos Romanos desapareceu do
homem atual. Não. Ela não desapareceu, pois, o desejo de Justiça é uma aspiração
permanente da humanidade. Quer nos parecer, porém, que falta ainda ao homem, Sabedoria suficiente ou, Educação
suficiente, ou ainda, Polimento suficiente para
que
ele saiba combater a tirania, a ignorância, os preconceitos e os erros. Glorificar
o Direito, a Justiça, a Verdade levantar templos à Virtude e cavar masmorras ao
vício; bem
como, tratar a todos como seus iguais, sem distinção de classe, raça ou
credo, cobatendo
a ambiação, o orgulho, o erro e os preconceitos, lutando contra a
ignorância, a mentira, o fanatismo e a supertição que, a par de retardar o progresso,
tem
causado grandes sofrimentos a todos.
É preciso levar ao homem a boa sabedoria
que o induz a praticar a
Justiça
recíproca, não por intermédio dos Tribunais, mas, por si próprio, transformando-o num permanente guardião dos Direitos e interesses de todos, cultivando
a tolerância que permite a cada um praticar livremente
a sua vontade, sede da liberdade e da igualdade, respeitando a dignidade de cada um no exercício
dos direitos individuais e sociais como valores supremos de uma sociedade fraterna, deplorando porém, os que erram no exercício de seus atos e colaborando para reconduzi-los
ao bom caminho, pois, sabe-se que o homem nasce inteligente, mas não sábio, razão porque devemos buscar incesantemente a sabedoria que orienta as tendências, as inclinações do homem para o bem ou para o mal.
Como o homem segue, quase que por instinto,
as
suas tendências,
as
suas inclinações, as quais se originam em seus conhecimentos, em sua Sabedoria , e sendo ele,
como parte da natureza, predisposto à virtude e o desejoso de
ser sábio, justo, prudente
e corajoso, deve-se incutir nele, desde a infância, a Sabedoria de cultivar o princípio da boa-fé, que o faz sentir vergonha de ser desonesto; o princípio da ética e da moral que o identifica como homem
bom e
correto, de firmeza em suas convicções e de caráter incorruptível;
Quando o homem estiver consciente de que somente a Sabedoria própria o orienta na prática da virtude,
que é a retidão da vontade, embasada na firmeza da moral e do caráter incorruptível no sentido de praticar o bem. E que, ser prudente é ser honesto na escolha dessas qualidades em
todos
os seus relacionamentos, quer na família, quer nos negócios, quer na vida social, visto que aí residem os verdadeiros alicerces da Justiça equilibrada e perfeita. Quando o homem aperfeiçoar a sua índole com base nesta sabedoria, possivelmente ele saberá com mais precisão distinguir o que é justo ou justo e então teremos menos Tribunais, menos presídios e mais templos
para glorificar a virtude, a Justiça
e a
Sabedoria.
JMR/Oriente de Curitiba, 07 de outubro de 2011.
G:. 7.
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