Compasso e Esquadro

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domingo, 13 de julho de 2014

Carlos Drummond de Andrade resposta ao seu poema, de rancor?

marinamara.com.br 
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Por mais distante do poeta Carlos Drummond de Andrade faço uso do meu direito de defesa a um de seus poemas.
O "E agora, José!

Iagora, José!

José não dança,
traz luz,
para a escuridão clarear
aquecer noites frias.
Iagora é José!?
E agora Drummond, quem és?

José traz Kayano,

sabedoria a todos,
aprecia versos bons,
ama, não protesta porque não é poder,
Iagora é Jose!
mulheres lhe vem,
melhor o silêncio que o pré-julgamento,
José ama, também espiritualmente,
beber é servir a outra força,
fumar é escravidão,
cuspir é doentio,
José tem luz, sim, aquece noites frias,
e sua luz faz dia,
caminhar faz bem,
só é sorriso, sem risos sarcásticos,
foi sonho que realizou
para todos renascerem
pois o do bem chegou
e tudo brilhou
É, Iagora é José.
força é sua palavra,
chama força estranha,
ensina também controle,
de boca em boca transmite,
lavra de ouro é pó
José é afortunado,
roupa transparente lavrador,
humildade para aprendizado,
ódio transformado em luz, paz e amor
este é o José, também Iagora.
sem chaves na mão
Encontra portas abertas,
Pois não existem:
Desencarna em luz,
no santo planeta Terra porque o alto é o caminho;
demarcação territorial é erro,
qualquer lugar é lugar,
José merece respeito, e Iagora?
Verdade é que o silêncio do sábio
assusta mais do que o grito do ignorante,
rancor é para fracos,
e eu, toco tambor,
a Minguarana Tú,
pois acordar é viver,
cansar é se entregar,
se te entregas morre
por isso luto, vivo,
sou rocha, sou José, como Iagora,
também José!?
Iagora José é sinônimo de luz!

bicho homem, é outro bicho, tem ódio na rua ou mato,
porque Iagora, José, é homem gente!
vive a céu aberto,
sabe que encostar é coisa de encosto,
anda a pé,
caminha pacientemente, não foge
marcha com seu exército
da luz, paz e amor

Iagora José pergunta a você e a Drummond em nome dos José´s:
Quem lhes tenta impingir gratuitamente penas por sua pena, 
deixou de zombar? 
Odiar? 
Amou? 
Não mofou? 
Teve,
Discurso? 
Carinho? 
Noites quentes? 
Doces palavras? 
Mulher de verdade? 
Dias de luz? 
O mar? 
Minas?
Marchou,
 para algum lugar? 
Ou só palavras ao vento,
deixou e morreu?

José da Mota.

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