Do Blog Delúbio Soares a Imagem da Fonte: O PDF desse livro foi tirado da Faculdade Latina-Americana de Ciências Sociais . |
Por José da Mota.
Lula tem até o dia 5 de julho para não por a perder um projeto secular da esquerda brasileira.
Dilma vem vacilando politicamente e por isto não mais oscilando, mas perdendo pontos nas pesquisas. Não é e nunca foi uma líder politica que mobilizasse uma nação por conta própria. Foi eleita por transferência de votos de Lula. É a verdade, pura realidade.
Agora falar é fácil, tudo para o
próximo pleito. Lei de Médios, incentivo à cultura, ao jornalismo independente,
incluindo os Blogueiros Progressistas e páginas de Jornal e Revistas virtuais
que tanto a apoiaram durante estes quase quatro anos de governo. Privatizou
aeroportos alegando que não tinha dinheiro, uma bagatela de dinheiro que
precisavam se comparado ao que o BNDS emprestou a juros subsidiados, sempre, para
também grande parte das obras para a copa do mundo. E logo, logo, as das
Olimpíadas.
Sem falar no empréstimo do velho
jargão usado pela direita na alta das privatizações das riquezas empresariais
de produção-distribuição de energia elétrica e água, telefonia fixa e celular
mais nossas reservas vegetais e minerais; O jargão é “culpa da incompetência
dos Funcionários Públicos”.
Por isso e outros riscos mais que
descrevo abaixo, para a pergunta. Volta Lula?
Ouça a música abaixo e se não se sensibilizar, diga não a um dos grandes homens diferenciados da Terra, Lula, e ao Brasil, caso seja capaz.
Youtube música Lula Lá! Brilha uma estrela...
Existe algo interessante que
influencia a opinião da maioria, dos eleitores como convêm ao caso. Apesar de
iniciá-lo com gostos musicais.
Dias atrás falei de meu gosto
sobre os sucessos musicais dos anos 50, 60 e 70 das grandes bandas, grupos a
até cantores/compositores nacionais e internacionais comparando-os com hoje sob
a pergunta, por que não surgem ou fazem mais músicas como daquela época? E ouvi
a seguinte definição: Música também é questão de sentimento e sofre influência
do contexto político-social que vivemos. Hoje o sentimento é outro, até para
compositores daqueles tempos que ainda estão em gozo de plena saúde e na
meia-idade.
Há analogia no sentimento do
eleitor com dos cantores/compositores referidos acima.
Na política a costura de alianças
torna uma eleição meio-ganha. No Brasil quem tem o apoio do PMDB entra para
este rol de candidatos privilegiados, porque o PMDB ainda é o primeiro ou no
pior dos casos o segundo partido de maior quantidade de vereadores, deputados
estaduais e federais do país tornando-o o mais forte cabo-eleitoral depois do
PT. Não descartando a importância do PCdoB e demais partidos políticos por
menores que sejam como também de políticos da envergadura eleitoral de Fernando
Collor de Mello e Paulo Salim Maluf, entre outros. Receita de Lula, que deu
certo.
Mas a segunda metade-ganha de uma
eleição depende do sentimento que o candidato desperta no eleitor.
Temos aí despontando em
percentuais críticos para todos tanto nas pesquisas eleitorais sérias ou até em
tendenciosas: Três candidatos; Dilma Roussef, Aécio Neves e Eduardo Campos com
Marina Silva de vice.
Existe nos dilmistas uma torcida
para que o passado Lula/Lula se repita como Dilma/Dilma e depois outro
Lula/Lula. Boicotando assim a volta de Lula para a disputa deste pleito e
colocando todo um projeto da esquerda brasileira a beira de um colapso ou caos
por questão de sentimentos próprios. Se esquecendo que o sentimento a ser
levado em consideração é o do eleitor.
Por mais que ele diga que apoia
Dilma, a volta de Lula é imprescindível para esta disputa eleitoral e não quer
dizer que esta ganha, não! Mas que as chances aumentam consideravelmente é fato
indiscutível.
Que os dilmistas se conformem, se
há alguma chance de dobradinhas é de Lula, outra vez, Lula/Lula Dilma Lula/Lula
e quiçá Dilma em um caso inédito de transferência de votos como foi da primeira
vez, em uma segunda.
ZéM.
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