Por José da Mota.
A venda LEGAL de maconha nos EUA bate recorde em 2010. Com prescrição de preparo de maconha em mãos, mais de vinte e quatro milhões e oitocentos mil cidadãos que vivem naquele país fizeram uso da substância em 2010. A Califórnia é responsável por 92% do mercado, que só no ano passado faturou mais de um bilhão e meio de dólares (US$ 1.700 milhões).
Contraditoriamente o Brasil gasta centenas de milhões de dólares por ano, por conta da criminalização desta erva natural, a maconha, que é legal e lucrativa no país mais exigente do planeta quanto ao consumo e venda de qualquer substância em seu solo.
A lei retrógrada que criminaliza o uso da maconha no Brasil, só prejudica a si mesmo, ao seu próprio povo. Trazendo-lhe prejuízos financeiros e levando muitos cidadãos de bem ainda ao constrangimento, problemas com a justiça, prisão e morte.
Enquanto a previsão de lucro com a venda legal da maconha, veja bem, LUCRO, em 2016 nos EUA (com previsão da maioria de seus estados liberarem o seu uso medicinal) é de oito bilhões e novecentos milhões de dólares (US$ 8,900 milhões) e estima-se que hoje neste mesmo país, o comércio informal da maconha fature de 18 à mais de 35 bilhões de dólares por ano.
Não cabe mais os ainda risco ao constrangimento e prejuízo de ordem financeira e ou jurídica com as vezes prisão e morte de cidadãos brasileiros. Isto é, como não consigo achar palavra que não arrisque ofensa, paradoxal. Meu empenho nesta causa é voluntário e não visa o estímulo a qualquer substância química escravizadora legal ou ilegal, mas sim o fim de um processo jurídico equivocado para os dias atuais e que só traz sofrimentos desnecessários, contrariando a própria justiça.
José da Mota
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